Reflexões: o papel da escola na construção de estereótipos de gênero e sexualidade
Em junho é celebrado o Mês do Orgulho LGBTI+ você já deve ter notado pela quantidade de bandeiras coloridas e filtros de orgulho passando na timeline . E é por isso que vim falar um pouco da parte que me cabe e que é de grande interesse para mim: qual o papel do professor e das escolas na construção de estereótipos de gênero e sexualidade? O corpo é muito mais que elementos unidos em movimento, muitos professores reproduzem a concepção de que o corpo é dado ao nascer, carregando naturalmente características e que possui marcas distintivas. O corpo não é dado, é produzido cultural e discursivamente, carregando marcas da cultura e tornando-se distinto. É na escola que existe um dos maiores investimentos feitos no corpo e sobre o corpo. É nelas que os corpos são ensinados, disciplinados, medidos, avaliados, examinados, categorizados, coagidos, aprovados ou não e consentidos. Na insistência de separar meninos e meninas, esquecemos que os corpos são carregados de significados, representa